segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Água escondida debaixo da terra cobriria todo o planeta

      O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.
     Essa foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature GeoscienceMas apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. Isso porque a chamada água "moderna" presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos.
"Esta é a água que é renovada mais rapidamente ─ na escala de vida humana", explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo.
"Ao mesmo tempo, é a mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser melhor gerenciado."
       Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais. Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos. A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares. A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
       O mapa abaixo mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.
       "As características dessa água antiga variam muito", disse Gleeson à BBC News. "Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na agricultura."
      Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas. O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas.
      "Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas", disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos.
O mapa acima mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao
redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente.
Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.
Nota do Blog: No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram” (Gênesis 7:11)
Prof. Saulo Nogueira

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Embriologia e design inteligente (parte 2)

           
            Gastrulação

O chamado período embrionário em sentido restrito, que sucede imediatamente ao período do embrião pré-implantatório, se inicia na terceira semana após a concepção e se estende até o final da oitava semana. Ao término desse período, todos os órgãos e os tecidos do corpo humano já possuem uma estrutura rudimentar e o desenvolvimento do trofoblasto, com a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações materna e embrionária, garante a formação total das várias estruturas de apoio, entre elas, a placenta e o âmnio. A placenta, com o seu desenvolvimento completo após quatro semanas a contar da concepção, serve de fígado, pulmões e rins para o embrião e para o feto.

O evento mais característico durante a terceira semana de gestação é a gastrulação, processo que estabelece os três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) no embrião. Esse é um dos processos mais fascinantes dentro do período gestacional, pois segundo Keith Moore, “é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas, que são precursoras de todos os tecidos embrionários, e a orientação axial são estabelecidas”. Dessa forma, será neste período que o disco embrionário bilaminar transformar-se-á em um disco embrionário trilaminar, ocorrendo inúmera mudanças morfológicas, rearranjo movimentos das células e mudanças nas propriedades adesivas, contribuindo para o processo de gastrulação. Neste período, o embrião também pode ser chamado de gástrula. 

A gastrulação começa pela formação da linha primitiva na superfície do epiblasto. Inicialmente a linha é mal definida, mas num embrião de 15 a 16 dias ela é bem visível como um sulco estreito, com regiões discretamente salientes de cada lado. A extremidade cefálica da linha, o nó primitivo, conhecido como nó de Hansen, consiste em uma área discretamente elevada circuncidando a fosseta primitiva. Logo em seguida, as células do epiblasto migram em direção à linha primitiva tomando a forma de um frasco, desprendendo-se do epiblasto e passam sobre o mesmo. Este movimento internamente dirigido é denominado invaginação. Uma vez invaginadas as células, algumas delas deslocam o hipoblasto (ou endoblasto), contribuindo para a sua diferenciação em endoderma, enquanto outras situam-se entre o epiblasto e o recém originado endoderma, formando o mesoderma. As células remanescentes no epiblasto formam então, por diferenciação, o ectoderma. Por meio da gastrulação, portanto, deduz-se que o epiblasto é responsável pela origem de todos os folhetos germinativos e que as células destes folhetos darão origem a todos os tecidos e órgão no embrião. Essas diferenciações das células dos folhetos germinativos darão origem as estruturas de acordo com o esboço a seguir:

Ectoderma:
- Epiderme e anexos cutâneos (pelos e glândulas mucosas);
- Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
- Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.

Mesoderma:
- Forma a camada interna da pele (derme).
 - Músculos lisos e esqueléticos;
- Sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
- Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
- Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).

Endoderma:
- Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
- Sistema respiratório (pulmão);
- Fígado e pâncreas.



FORMAÇÃO DA NOTOCORDA

Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células mesenquimais que formam o processo notocordal. Enquanto o hipoblasto (endoblasto) é substituído por células endodérmicas movendo-se para a linha primitiva, as células da placa notocordal proliferam e se destacam do endoderma. Elas formam então um sólido cordão de células, o notocórdio definitivo, subjacente ao tubo neural e que serve como base para o esqueleto axial. Como o alongamento do notocórdio é um processo dinâmico, a extremidade cefálica se forma primeiro e as regiões caudais são adicionadas quando a linha primitiva assume uma posição mais caudal. As células do notocórdio se estendem cefalicamente, a partir do nó- primitivo, como um bastão de células entre o ectoderma e o endoderma. A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal notocordal. Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa procordal. Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando uma placa notocordal. A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda:

-  A notocorda define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez;
- Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do embrião axial (ossos da cabeça e da coluna vertebral) e do sistema nervoso central;
- Contribui na formação dos discos intervertebrais.




FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL

A placa neural aparece como um espessamento na linha média do ectoderma embrionário, em posição cefálica ao nó primitivo. Nessa fase começa a formação do primórdio do sistema nervoso central. O desenvolvimento da placa neural e o seu dobramento para formar o tubo neural é chamado neurulação. A placa neural é induzida a formar-se pelo desenvolvimento da notocorda e do mesênquima que lhe é adjacente. Um sulco neural, longitudinal forma-se na placa neural; o sulco neural é flanqueado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originarem o tubo neural. Estes processos, que se iniciam na terceira semana após a concepção, estão concluídos pelo fim da quarta semana, quando se fecham as aberturas nas extremidades cefálica e caudal do tubo neural, denominadas neuroporos rostral e caudal. Interessa ressaltar que, devido às pregas neurais, o disco embrionário trilaminar assume ao longo da quarta semana após a concepção uma forma ligeiramente curvada no plano mediano. Nessa etapa do desenvolvimento embrionário, o coração, que produz uma grande proeminência ventral, bombeia um filete de sangue recém-formado através de vasos ínfimos. 

     O dobramento do embrião também se dá no plano horizontal e produz as pregas laterais direita e esquerda. No entanto, a velocidade de crescimento lateral do embrião não acompanha a do crescimento do eixo longitudinal. Daí porque, ao final da quarta semana após a concepção, a cauda atenuada do embrião é-lhe um traço característico, sendo reconhecíveis, antes ainda, os brotos dos membros superiores, por primeiro, e dos membros inferiores, na sequência. Ainda durante o dobramento nos planos mediano e horizontal, convertendo o disco embrionário trilaminar em um cilindro em forma de "c", ocorre um evento importante: parte do saco vitelino é incorporada pelo embrião e origina o intestino primitivo, do qual derivam o epitélio da traqueia, dos brônquios, dos pulmões e do trato digestivo. É importante pontuar que o saco vitelino, desempenha um papel essencial na transferência de nutrientes para o embrião durante a quarta e a quinta semanas após a concepção, período em que a circulação uteroplacentária ainda está se formando.

      Cabe uma pergunta aqui: como esses processos seriam realizados perfeitamente, visto que, segundo a concepção evolucionista se deram por um processo cego e ao acaso? Será que todas essas estruturas evoluíram simultaneamente, para conferir nutrição adequada ao embrião, possibilitando seu desenvolvimento? Ou será que essas estruturas já foram criadas com esse propósito, por um design, que desde o início “programou” nosso DNA para que, através dessa “programação” todas essas estruturas trabalhassem perfeitamente? De onde veio essa informação. Existe uma lei da informação que diz que nenhum processo natural pode produzir informação inteligente e que informação inteligente somente pode ser produzida por um intelecto.  Mediante as evidências e a extrema complexidade desses eventos, cremos num design inteligente, autor da vida e não em processos cegos e aleatórios que visam produzir o caos e não a ordem.

FORMAÇÃO DOS SOMITOS

O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial. A divisão dessas colunas mesodérmicas paraxiais em pares de somitos começa cefalicamente, no final da terceira semana. Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial.

FORMAÇÃO DO CELOMA

O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única em forma de ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais (e.g.,a cavidade peritoneal). Nesse primeiro mês de vida o embrião sofrerá várias transformações maravilhosas, a maior mudança no desenvolvimento de uma vida. As centenas de células se transformam em milhares e, juntos, tornam-se 10 mil vezes maior que o aglomerado de células inicial. A maravilha de tudo isso é que essas inúmeras células se organizam em um corpo humano, com o início de todos os seus componentes perfeitamente especializados, todos em seus lugares certos e alguns já praticam suas funções.

Durante a quinta semana após a concepção, o aumento da cabeça excede o de outras regiões do corpo do embrião, causado principalmente pelo desenvolvimento do encéfalo, e os membros superiores começam a exibir alguma diferenciação local. Ao longo da sexta semana, os membros superiores do embrião mostram uma rápida diferenciação em relação aos membros inferiores. Nessa etapa, a cabeça do embrião é muito maior em relação ao seu tronco e se apresenta mais curvada sobre a saliência cardíaca. Na penúltima semana do período embrionário, todos os órgãos e todos os tecidos de um ser humano adulto já estão esboçados em miniatura e em franco funcionamento, destacando-se, no processo morfogenético, os membros superiores e os membros inferiores, que passam, então, por significativa transformação, como a formação dos dedos. Se na sexta semana após a concepção o embrião já mede 8 milímetros de comprimento, na sétima semana o seu comprimento é quase duplicado: 15 milímetros. A partir daí o que se presencia no embrião é um aumento de tamanho e de peso, uma mudança nas proporções e o aprimoramento da estrutura e das funções.

 Muitos órgãos e sistemas orgânicos importantes são formados durante o período que vai da terceira à oitava semana. Este período é crítico para o desenvolvimento normal, designado como período da organogênese. É nesse período que são induzidos muitos defeitos estruturais, influenciados na maioria das vezes por fatores externos, como fumo, álcool e medicamentos. Uma mãe que leva uma vida desregrada  pode causar danos irreversíveis ao seu bebê!

 É oportuno ressaltar que, se no início da última semana do período embrionário ainda permanece visível no embrião a cauda grossa e curta que se formara na quarta semana após a concepção, ao seu final ela desaparece por completo, formando o cóccix. Os evolucionistas se referem ao cóccix como um suposto traço vestigial de nossa descendência dos ancestrais que tinham cauda, porém pesquisas mais recentes refutaram essa argumentação como pode ser lido nessa postagem

No terceiro artigo, entraremos no período fetal e falaremos um pouco sobre os processos envolvidos nessa fase. 

A primeira fase pode ser vista aqui.

Prof. Saulo Nogueira.

Colaborou nesse artigo: Everton Fernando Alves - Enfermeiro - Mestre em Ciências da Saúde pela UEM.

                              
Referências:

Sadler, TW. Langman Fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2007.

MOORE, Keith L. Embriologia básica. Tradução de Fernando Simão Vugman. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1991.

Geraldine Lux Flanagan, A Vida Começa. Nova York: DK, 1996.

SILVA, Reinaldo Pereira. Reflexões éticas sobre o estatuto da Vida: Uma abordagem político-jurídica da concepção humana (Tese apresentada ao curso de pós-graduação em direito para a obtenção do título de Doutor em Direito)

Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Se Jesus é Deus, por que Ele diz que o Pai é maior que Ele?


     Conforme prometido nesse artigo, onde eu disse que em postagens posteriores eu faria uma refutação aos argumentos dos muçulmanos, que negam a divindade de Cristo. Não somente adeptos do Islã, mas também Testemunhas de Jeová, Espiritas ou os modernos adeptos do Arianismo, se utilizam de alguns versículos bíblicos para tentarem argumentar que Jesus não se considerava igual com o Pai. Um desses versículos, que analisaremos agora, se encontra em João 14.28, onde Jesus diz o seguinte:
 "Se vocês me amassem, ficariam contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu". 
      A Trindade é definida no Breve Catecismo de Westminster (n.° 6) como segue: "Há três pessoas na Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; esses três são o único Deus, e cada um o mesmo em substância, igual em poder e glória". Como, pois, então pode o Filho afirmar que o Pai é maior (meizon) do que ele?

     A resposta à essa afirmação se encontra no próprio contexto. Jesus está falando aqui, não de sua natureza divina, mas da humana, como Filho do homem. Cristo veio para sofrer e morrer, não como Deus, que não pode padecer, mas como o segundo Adão, nascido de Maria. Só como ser humano poderia Jesus servir como o Messias, ou Cristo (o Ungido). A menos que tivesse uma natureza humana verdadeira, genuína, jamais poderia ter representado os descendentes de Adão e levar sobre si os nossos pecados na cruz. Por isso, como Filho do homem, é certo que ele era inferior a Deus, o Pai. Isaías 52.13-53 esclarece a questão: Jesus só poderia ser nosso Salvador ao tornar-se o Servo de Iavé que, por definição, jamais pode ser tão grande como seu senhor. Mas o que envolve sua transformação num servo? Um estado de sujeição a qual a pessoa é levada a prestar obediência. Daí decorre que Jesus só entraria na presença do Pai, que é maior em dignidade e posição do que o Filho do homem, como o Redentor que venceu a morte. Filipenses 2.5-11 nos esclarece esse espírito voluntário de Cristo:

"Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
    Todavia, como Deus, o Filho, à parte a encarnação, as Escrituras nunca sugerem a existência de algum contraste em glória, entre o Pai e o Filho. As seguintes passagens deixam esse ponto claríssimo:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (João 1.1);
 "Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo. 14.9) 
"Pois a qual dos anjos Deus alguma vez disse: "Tu és meu Filho; eu hoje te gerei"? E outra vez: "Eu serei seu Pai, e ele será meu Filho"? E ainda, quando Deus introduz o Primogênito no mundo, diz: "Todos os anjos de Deus o adorem". Quanto aos anjos, ele diz: "Ele faz dos seus anjos ventos, e dos seus servos, clarões reluzentes". Mas a respeito do Filho, diz: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu Reino. (Hebreus 1:5-8) 
"(...) de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém. (Rm. 9.5)
"Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seus corações, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo." (Colossenses 2.2);
"(...) enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. (Tito 2.13); 
"Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." (1 João 5.20)
(cf. também Isaías 9.6 (afirma que Emanuel, nascido da virgem também é Deus forte — ’el gibbôr).[2] (ver também: Jo 8.58; 10.30; 17.5) 
       Não nos resta dúvida que essa aparente inferioridade de Jesus em relação ao Pai fica claramente explicada quando entendemos a necessidade de Sua encarnação como homem para morrer pelos nossos pecados.

Paz do  Senhor à todos 

Prof. Saulo Nogueira

Referência Bibliográficas:

ARCHER, Gleason L. Enciclopédia de Temas Bíblicos. 2ª edição - São Paulo : Editora Vida, 2001